Até o dia de nossa paralisação, 13 de julho, a Prefeitura sequer admitia que o parcelamento do reajuste causava perdas aos trabalhadores. Mas com mais de 2000 servidores à sua porta, o Prefeito não só reconheceu a perda como ainda atendeu de pronto outros itens importantes de nossa pauta, como a substituição dos quadros de giz nas escolas, o pagamento de diárias aos motoristas, o reajuste ao VitaServ e formação de comissões para a revisão do PCCS e da criação do novo Plano do Magistério.
Este é um novo momento para os servidores municipais. Já faz mais de uma década que a categoria não negociava diretamente com a Prefeitura como agora e apenas recebia medidas definitivas sem debate com os trabalhadores. Nossa categoria apresentou nos últimos meses um comportamento aguerrido e eficaz, e o exemplo claro disso foram as conquistas garantidas até agora.
O que precisamos ter bem claro neste momento é de que podemos mais. E só há uma forma de garantir conquistas: lutando. Temos que mostrar à Prefeitura nossa força, convocar os colegas dos nossos locais de trabalho, lotar as assembleias, paralisar, ir a greve se preciso, pois essa é única arma da luta dos trabalhadores.
Nos últimos meses tivemos constantes aumentos em nosso custo de vida, gerados pela própria Prefeitura. Água, luz, impostos e os nossos salários? Sequer a reposição da inflação? Nós servidores municipais devemos reconhecer que somos nós que mantemos a estrutura da cidade em funcionamento. Somos nós que garantimos o bem estar da população que depende dos serviços públicos. E quem pode garantir o nosso bem estar? Nós mesmos.
Não podemos esperar a boa vontade de nossos governantes, temos que colocar as cartas na mesa e começar o jogo a partir do que nós achamos justo. Vamos desperdiçar a mobilização de dois mil servidores que enfrentaram o frio e a chuva num dia paralisação para aceitar uma proposta indecente que arroxa ainda mais nossos salários e trata os trabalhadores do serviço municipal sem o menor respeito?
Não! Nossa negociação ainda não encerrou. Não é hora de simplesmente retirar o time de campo, temos que ir adiante. O tamanho de nossas conquistas será sempre proporcional a força de nossa organização e mobilização.
Este é um novo momento para os servidores municipais. Já faz mais de uma década que a categoria não negociava diretamente com a Prefeitura como agora e apenas recebia medidas definitivas sem debate com os trabalhadores. Nossa categoria apresentou nos últimos meses um comportamento aguerrido e eficaz, e o exemplo claro disso foram as conquistas garantidas até agora.
O que precisamos ter bem claro neste momento é de que podemos mais. E só há uma forma de garantir conquistas: lutando. Temos que mostrar à Prefeitura nossa força, convocar os colegas dos nossos locais de trabalho, lotar as assembleias, paralisar, ir a greve se preciso, pois essa é única arma da luta dos trabalhadores.
Nos últimos meses tivemos constantes aumentos em nosso custo de vida, gerados pela própria Prefeitura. Água, luz, impostos e os nossos salários? Sequer a reposição da inflação? Nós servidores municipais devemos reconhecer que somos nós que mantemos a estrutura da cidade em funcionamento. Somos nós que garantimos o bem estar da população que depende dos serviços públicos. E quem pode garantir o nosso bem estar? Nós mesmos.
Não podemos esperar a boa vontade de nossos governantes, temos que colocar as cartas na mesa e começar o jogo a partir do que nós achamos justo. Vamos desperdiçar a mobilização de dois mil servidores que enfrentaram o frio e a chuva num dia paralisação para aceitar uma proposta indecente que arroxa ainda mais nossos salários e trata os trabalhadores do serviço municipal sem o menor respeito?
Não! Nossa negociação ainda não encerrou. Não é hora de simplesmente retirar o time de campo, temos que ir adiante. O tamanho de nossas conquistas será sempre proporcional a força de nossa organização e mobilização.
1 comentários:
Essa greve tem que doer na cabeça do prefeito, não da população. Uma possível ideia, 11.000 servidores não trabalham todos no mesmo horário, por isso se conseguirmos nos revesar mantendo pelo menos 1.000 servidores de plantão na prefeitura ou em pontos estratégicos como empresas, casa do prefeito, bloqueando ruas, etc.,espalhando faixas de protesto contra este governo por toda a cidade,inclusive no desfile cívico, o impacto seria mais favorável aos servidores. O grande problema da greve presencial ao local de trabalho além de prejudicar a população, é que um ou dois funcionários faltando ao trabalho praticamente não desestabilizam o governo. Resumindo, 11.000 servidores se revezando, fazendo barulho, desestabilizando o governo pode ter mais visibilidade e trazer toda a população indignada com outros problemas na cidade a se juntar a nossa causa.
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