Vitória!

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  • on 27 agosto, 2010
  • Servidores encerram a greve vencendo

    Uma de muitas vitórias dos trabalhadores foi conquistada hoje (27). Foram cinco meses de negociação e seis dias parados que serviram para mostrar o poder que a categoria tem. A proposta aprovada pelos servidores inclui:
    • Parcelamento da inflação (5,49%) em três parcelas;
    • Três abonos de R$220,00 em 2011;
    • Substituição da cesta básica por vale alimentação de R$150,00 para atender quem recebe até R$1.500,00. O custo da cesta básica é cerca de R$90,00 e só atendia quem recebia até R$1.300,00, que atendia cerca de 4 mil servidores e hoje ultrapassa os 6 mil;
    • Aumento do subsídio ao Vitaserv, de R$ 300 mil para R$ 460 mil mensais, garantindo um reajuste de apenas 5,49% nos planos;
    • Pagamento de diárias aos motoristas;
    • Substituição dos quadros de giz por quadros brancos em todas as salas de aula até o final de 2011;
    • Inclusão de um membro do sindicato no núcleo de acompanhamento da folha ponto, a fim de garantir a recuperação das perdas dos últimos 10 anos, juntamente com a revisão dos planos de cargos e salários;
    • Abono dos seis dias parados;

    A união e a organização dos trabalhadores mostraram ser as suas principais arma na luta pelos seus direitos. Agora que nosso poder foi reconhecido, podemos almejar novas vitórias.

    Nova proposta à vista

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  • Todos os servidores estão convocados para uma nova assembléia, hoje (27), às 13 horas, no ginásio Abel Schulz. Nela será apreciada uma possível proposta que a Prefeitura deve encaminhar até meio-dia. Na noite de ontem (26), representantes do sindicato foram chamados novamente para negociar com o poder executivo.

    A luta continua

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  • on 26 agosto, 2010


  • Enquanto os mais de mil grevistas estavam na Câmara de Vereadores, a prefeitura começou o terrorismo midiático. Uma das acusações seria que os manifestantes estavam em frente ao Hospital São José impedindo a entrada de ambulâncias e outra, de que os trabalhadores invadiriam a Secretaria de Educação e que o prédio precisava ser evacuado. Atitudes como essas só fortalecem o movimento e mostram o que a Prefeitura é capaz de fazer para tentar manipular os trabalhadores.


    A proposta reapresentada pela Prefeitura, mas agora em forma de lei, correu o risco de ser votada hoje (26). Ainda não há consenso entre servidores e Prefeitura, e por isso a esperança era que os vereadores não votassem a proposta. Entretanto, a promessa feita pela câmara de só votar quando houvesse acordo não foi cumprida. Vários vereadores tentaram impedir, mas eram menos da metade dos presentes no plenário.

    Graças ao esforço dos trabalhadores não foi possível realizar a votação. O barulho e a pressão fizeram com que a sessão fosse encerrada. As reuniões ordinárias da câmara acontecem segunda, terça e quarta-feira, mas antes mesmo dos servidores saírem da frente do prédio, uma sessão extraordinária já estava marcada para amanhã (27), às 15 horas.

    A categoria conseguiu mais um dia para pressionar o prefeito Carlito Merss, e amanhã, às 9 horas, todos os servidores devem estar em frente à Prefeitura. Durante a tarde, os trabalhadores estão convocados para estarem na Câmara de Vereadores. A meta para sexta-feira é que cada trabalhador leve no mínimo um colega de trabalho.

    Mesmo que as chefias digam que a greve terminou, não se iluda servidor. Esta é apenas mais uma das mentiras contadas pela Prefeitura.

    “A gente se junta para ficar forte. A gente fica forte porque se junta!”

    Movimento continua crescendo

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  • on 25 agosto, 2010
  • A pressão que os servidores estão fazendo na Prefeitura começa a ter efeitos. Foram apenas três dias de greve, mas o discurso de que não haveria maneira de abonar os dias parados já foi mudado. Na noite de terça-feira (24), a Secretária de Gestão de Pessoas, Márcia Alacon, disse não haver lei que regulamentasse a compensação dos dias paralisados, mas na manhã de quarta-feira (25), o Secretário de Planejamento, Eduardo Dalbosco, já sinalizou ser possível tal medida, para atender a categoria.


    Pelo segundo dia, a Câmara ficou lotada com os servidores pressionando os vereadores


    Na reunião da Comissão de Finanças da Câmara de Vereadores, hoje (25), ficou decidido o adiamento da votação da proposta de reajuste salarial de 5,49%, parcelado em três vezes. Foram quatro horas de conversa entre a direção do Sindicato, Eduardo Dalbosco e Vereadores. O saldo da manhã foi o agendamento de uma reunião na Prefeitura para tentar buscar uma nova proposta que atenda aos trabalhadores. O mesmo grupo que se reuniu pela manhã vai discutir as reivindicações dos servidores às 16 horas.

    Para quinta-feira (26), está marcada uma assembleia/manifestação em frente à prefeitura, a partir das 9 horas. No encontro vão ser apresentados os resultados da reunião de hoje à tarde. Contudo, a greve continua e precisa cada vez mais do apoio dos trabalhadores. Espalhe para seus colegas o convite para a manifestação de amanhã.

    Saúde puxa o movimento

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  • on 24 agosto, 2010
  • O saldo do primeiro dia de greve foi positivo. A paralisação de diversos serviços pela cidade e a manifestação com mais de mil servidores em frente à Prefeitura mostram a união dos servidores. O resultado da segunda-feira (23) foi uma grande conquista para categoria, mas a luta ainda não acabou. Quanto mais dias durarem a greve, maior será a mobilização e a força dos trabalhadores.

    O principal setor afetado foi o da saúde. Os postos de saúde aderiram com força o movimento e mantém diversas unidades com atendimento deficitário, sendo cerca de 13 completamente paralisadas. Os PAs Sul e Norte continuam atendendo apenas procedimentos de emergência e urgência. O PAM do Boa Vista está totalmente parado. O Hospital Municipal São José chega a ter 50 % de adesão pelos funcionários. Mais de 200 professores aderiram ao movimento na segunda-feira e diversos locais de trabalho, como secretarias regionais, tiveram baixas de trabalhadores.

    Embora seja a população que é mais prejudicada com a greve, populares mostram sua compreensão e solidariedade com a luta. Neide Salles Vieira, 58 anos, saiu da visita que fazia no Hospital São José para ajudar os trabalhadores. A filha dela, Talita Vieira Cercal, 18 anos, está internada na UTI por causa de pneumonia. “Eu conheci várias áreas do hospital durante o último mês, e sei que os servidores dão o melhor de si”, afirma. Neide foi até a calçada junto aos grevistas para ajudar no movimento. “Não é justo um trabalhador ter que chegar a este ponto para conseguir receber seus direitos”, explica.

    Mãe de paciente se junta ao movimento de greve

    Hoje pela manhã, os trabalhadores devem ir até a Câmara de Vereadores pressionar o legislativo para que não seja aceita a proposta do reajuste parcelado.

    Servidores vão para greve

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  • on 23 agosto, 2010

  • O primeiro dia de greve mostrou que a categoria está unida e decidida a buscar seus direitos. Diversos locais de trabalho tiveram as atividades paradas completamente, ou abaixo do normal devido adesão à greve. Os trabalhadores da saúde já paralisaram os serviços em postos de saúde por toda a cidade. A manifestação com mais de mil pessoas em frente à Prefeitura foi a prova de que esta greve vai parar a cidade se o prefeito Carlito Merss não atender os trabalhadores.

    Agenda:
    • Amanhã (24) – A partir das 7 horas, no sindicato, organização de comandos de greve para visitar locais de trabalho;
    • Amanhã (24) – Participação dos trabalhadores na sessão ordinária da Câmara de Vereadores, a partir das 9 horas, para pressionar o legislativo;

    Horários de organização

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  • on 20 agosto, 2010
  • Reforçamos o aviso de que os servidores devem estar na sede do sindicato na segunda-feira a partir das 7 horas para formação dos comandos de greve. Na parte da tarde, os servidores precisam estar às 13 horas para iniciarmos a organização da manifestação.

    Estamos em greve!

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  • on 18 agosto, 2010
  • Os servidores reunidos na assembleia do dia 17 decidiram: a partir de segunda-feira, dia 23, começa a greve geral dos servidores públicos de Joinville. Foram cinco meses de uma angustiante tentativa de acordo com a Prefeitura. Infelizmente, o Prefeito Carlito Merss insiste em penalizar os trabalhadores, negando-lhes a reposição salarial e ainda aplicando severa punição aos que aderiram à paralisação do dia 13 de julho. A greve é, portanto, responsabilidade exclusiva do Prefeito, que empurrou os servidores para a luta.
    A partir de segunda-feira, chamamos todos os servidores a integrarem os Comandos de Greve organizados pelo sindicato. Sua responsabilidade é percorrer os locais de trabalho, fomentando a discussão e ampliando a participação. A luta só cessará quando forem atendidas as reivindicações da categoria.


    A greve da categoria busca:
    • Abono do dia 13/7
    • A reposição da infl ação em parcela única, 5,49%, retroativo à maio;
    • A reposição das perdas dos últimos dez anos, que chegam a uma média de 30%;
    • O fi m das perseguições e punições;
    • O fi m da Ditadura do Atestado;
    • Todos os demais itens já contemplados nas propostas anteriores da Prefeitura.

    Enfi m, a greve é pela reconquista da dignidade de cada servidor. Queremos e exigimos respeito pelo nosso trabalho, pelo ser humano que existe em cada um de nós.



    Convocação:

    o Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Joinville convoca os representantes dos locais de trabalho para comparecerem nas reuniões do comando de greve. Nos dias 18, 19 e 20 vão acontecer reuniões, às 18h30, na sede do sindicato, para organizar as ações durante o período de greve. Além dos representantes, quem estiver interessado em ajudar também está convidado.

    Serviço:
    O que: Reuniões do comando de greve
    Quando: Quarta (18), quinta (19) e sexta-feira (20). Sempre às 18h30
    Onde: Sede do sindicato

    Estamos em Greve!

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  • on 17 agosto, 2010
  • Está deflagrada a greve! A partir de segunda-feira, dia 23 de agosto, os servidores públicos de Joinville cruzarão os braços. Em assembleia, na noite desta terça-feira, os servidores decidiram por iniciar a greve por tempo indeterminado na próxima semana.
    Depois de cinco meses de negociação, a Prefeitura insistiu em manter o parcelamento da inflação, aterrizou os servidores com as pressões nos locais de trabalho e ainda não reconhece a paralisação dos trabalhadores no dia 13 de julho, mantendo o desconto deste dia que garantiu as únicas conquistas desta negociação.
    A partir desta quarta-feira o Sinsej estará organizando e atendendo todos os trabalhadores na sede do Sindicato.
    Agora é hora! Vamos conquistar mais! À luta!

    Estamos em greve!

    Assédio moral a servidores públicos vira caso de polícia

  • on 16 agosto, 2010

  • Por Jacson Almeida*
    Gazeta de Joinville

    Denúncias de assédio moral a servidores da Prefeitura de Joinville virou caso de polícia depois que três pessoas registraram Boletim de Ocorrência (BO) relatando perseguições de chefias. O presidente do Sindicado dos Servidores Municipais de Joinville (Sinsej), Ulrich Beathalter, se reuniu com o diretor do Hospital Municipal São José, Tomio Tomita, para apresentar as denúncias e os documentos registrados na Delegacia de Polícia contra chefias de setores do hospital.

    Leia mais...

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    Podemos mais! Só depende de nós!

  • on 13 agosto, 2010
  • Até o dia de nossa paralisação, 13 de julho, a Prefeitura sequer admitia que o parcelamento do reajuste causava perdas aos trabalhadores. Mas com mais de 2000 servidores à sua porta, o Prefeito não só reconheceu a perda como ainda atendeu de pronto outros itens importantes de nossa pauta, como a substituição dos quadros de giz nas escolas, o pagamento de diárias aos motoristas, o reajuste ao VitaServ e formação de comissões para a revisão do PCCS e da criação do novo Plano do Magistério.
    Este é um novo momento para os servidores municipais. Já faz mais de uma década que a categoria não negociava diretamente com a Prefeitura como agora e apenas recebia medidas definitivas sem debate com os trabalhadores. Nossa categoria apresentou nos últimos meses um comportamento aguerrido e eficaz, e o exemplo claro disso foram as conquistas garantidas até agora.
    O que precisamos ter bem claro neste momento é de que podemos mais. E só há uma forma de garantir conquistas: lutando. Temos que mostrar à Prefeitura nossa força, convocar os colegas dos nossos locais de trabalho, lotar as assembleias, paralisar, ir a greve se preciso, pois essa é única arma da luta dos trabalhadores.
    Nos últimos meses tivemos constantes aumentos em nosso custo de vida, gerados pela própria Prefeitura. Água, luz, impostos e os nossos salários? Sequer a reposição da inflação? Nós servidores municipais devemos reconhecer que somos nós que mantemos a estrutura da cidade em funcionamento. Somos nós que garantimos o bem estar da população que depende dos serviços públicos. E quem pode garantir o nosso bem estar? Nós mesmos.
    Não podemos esperar a boa vontade de nossos governantes, temos que colocar as cartas na mesa e começar o jogo a partir do que nós achamos justo. Vamos desperdiçar a mobilização de dois mil servidores que enfrentaram o frio e a chuva num dia paralisação para aceitar uma proposta indecente que arroxa ainda mais nossos salários e trata os trabalhadores do serviço municipal sem o menor respeito?
    Não! Nossa negociação ainda não encerrou. Não é hora de simplesmente retirar o time de campo, temos que ir adiante. O tamanho de nossas conquistas será sempre proporcional a força de nossa organização e mobilização.

    Servidores Municipais de Florianopolis em greve

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  • on 10 agosto, 2010
  • fonte: Sintrasem (Sindicato Serv. Municipais de Florianopolis)

    O Executivo não negocia com a categoria desde o dia 23 de junho. Dirigentes do Sintrasem vêm buscando incessantemente o diálogo, mas a postura do Executivo continua sendo a de se agarrar aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Cobrado a assumir sua responsabilidade neste processo, o prefeito Dário Berger continua ausente da mesa de negociações. Sua agenda está mais ocupada com viagens a Brasília do que com as necessárias respostas às demandas da administração municipal.

    Confira mais...  

    Prefeitura quer colocar servidores contra Sindicato

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  • Durante as negociações da campanha salarial, uma das propostas da Prefeitura foi aumentar o repasse ao VitaServ, para impedir o reajuste de 36,54% nas mensalidades. Agora,  com toda a desfaçatez, quer retirar o repasse sob a alegação de que o sindicato não aceitou a proposta.
    Mentira! E os servidores sabem muito bem disso! Pois foram os próprios servidores que, em assembléia, negaram a proposta de reajuste dos salários e deram como aceitos todas os outros pontos da negociação.
    A Prefeitura falta com verdade e agora quer  onerar ainda mais os servidores mantendo um aumento de quase 40% no Plano de Saúde. Os servidores querem mais respeito nas negociações!

    À caminho da assembléia

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  • on 06 agosto, 2010
  • Os representantes dos locais de trabalho realizaram na noite de quinta-feira (5/8) uma reunião com a diretoria do Sinsej. Com o auditório quase lotado, foi repassado aos funcionários o resultado da última reunião de negociação com a prefeitura, realizada na quarta-feira (4/8). Também foi reafirmado que a participação dos servidores na assembléia da próxima semana é de fundamental importância e que todos precisam ajudar na convocação. A decisão das próximas atitudes da categoria depende do que a maioria escolher. Só será possível continuar avançando nas conquistas, se todos continuarem unidos na luta.

    A assembléia geral está marcada para dia 17 de agosto, às 19 horas, na Câmara de Vereadores.




    "Quando um povo sabe para onde vai, o mundo inteiro afasta-se para deixá-lo passar." - Tadanobu Tsunada

    Reunião sobre plano de saúde Unimed

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  • Hoje à noite acontece a reunião com os servidores que possuem o plano de saúde da Unimed. Na pauta está o reajuste das mensalidades do serviço.

    • Quando: Sexta-feira (6/8)
    • Horário: 19 horas
    • Onde: Auditório do Sindicato

    Sinsej aguarda posição do Hospital São José

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  • on 04 agosto, 2010
  • Na audiência de ontem com o diretor do Hospital Municipal São José, Dr. Tomio Tomita, o sindicato apresentou boletim de ocorrência, registrado na Polícia Civil, denunciando o assédio moral praticado por chefia dentro da instituição. Deixamos claro para a direção que esperamos um encaminhamento definitivo para a questão, de outra forma não resta alternativa a não ser levar adiante a representação ao Ministério Público para apurar os fatos e punir quem continua praticando a coação contra os servidores. Dr. Tomio afirma que em duas semanas o hospital se manifestará sobre o assunto.

    Agenda da semana

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  • on 03 agosto, 2010
  • Assédio moral em pauta

    Na tarde de terça-feira (3/8) uma comissão de dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Joinville (Sinsej) faz uma visita ao Hospital Municipal São José. O motivo é uma reunião com o diretor do hospital, Dr. Tomio Tomita, para cobrar respostas sobre as denúncias de assédio moral. O encontro está marcado para as 16h30.


    Retomada das negociações

    Para quarta-feira (4/8), está agendada uma reunião no gabinete do prefeito, às 14 horas, para retomada das negociações. Além de avançar no debate da proposta de reajuste salarial, estará em pauta a compensação do dia de paralisação, ocorrido 13 de julho.